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Governo aprova estudo da CBF para 30% de público em estádio e diz que percentual "pode ser aumentado"
22/09/2020 18:07 em Esportes

A CBF recebeu sinal verde do Governo Federal para colocar em prática plano de retorno de público nos estádios de futebol. O Ministério da Saúde aprovou estudo com proposta de retorno de até 30% de torcida aos campos. A condição é que cada estado e município realize seus protocolos e adote medidas sanitárias apropriadas para receber torcedores.

Em nota - confira a íntegra mais abaixo -, o Ministério da Saúde disse que o percentual de torcida no estádio "pode ser aumentado posteriormente" e explicou que a abertura de cada estádio vai levar em conta série de fatores, entre eles "a variação da curva epidemiológica, a taxa de ocupação de leitos clínicos e leitos de UTI e a capacidade de resposta da rede de atenção à saúde local e regional."

O jornal "O Globo" publicou a notícia na manhã dessa terça-feira. Em julho, o presidente da Comissão Nacional de Médicos de Futebol, Jorge Pagura, dizia que esperava público de volta aos estádios apenas depois da vacina.

Apesar da autorização, a CBF ainda vai discutir com os clubes como levar adiante a ideia de retorno do público aos estádios. Há divergências e diferentes situações em estados e municípios.

Em paralelo à iniciativa da CBF com o Governo Federal, a Federação Estadual de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), depois do primeiro encontro no Rio de Janeiro para discutir o retorno do futebol com público, segue com encontros para discutir a volta do público. Nesta terça, promove debate sobre o assunto com autoridades da prefeitura do Rio e do Governo Federal.

 

Como?

Premissa número 1: Com estádio liberado para até 30% da capacidade de público.

A número 2: sem torcida visitante, apenas com o público do mandante.

 

Quando?

A proposta que o Ministério da Saúde analisa não trata de data específica, mas a estimativa é em meados de outubro.

Alguns clubes ouvidos pelo ge reforçaram que existe desejo pelo retorno do público, pela necessidade de arrecadação. Aguardam também os primeiros resultados de retorno às aulas em alguns lugares no país e ressaltam também a abertura de diversas atividades da economia.

A CBF evita se manifestar, mas defende uniformidade da decisão para ter equilíbrio técnico. Ou seja, se voltar o público no Rio de Janeiro, o ideal seria que todos clubes pudessem receber torcedores também em seus estádios.

 

Próximos passos

Apesar da aprovação do Ministério da Saúde, ainda há um longo caminho a ser percorrido até que o público volte a frequentar arquibancadas. Primeiro, porque cada Estado e cada município precisa permitir essa operação – o que não parece simples hoje.

Outro obstáculo é que os clubes pensam diferente sobre o assunto. O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, deixou claro que só aceita a presença de público quando todos os clubes puderem ter seus torcedores no estádio – o que faz a questão voltar a cada governo estadual e cada prefeitura.

Por ora não há previsão de convocação de um novo Conselho Técnico – reunião em que os representantes dos clubes decidem o regulamento do Brasileirão –, mas é certo que a CBF vai submeter a questão aos clubes.

 

A nota do Ministério da Saúde

"O Ministério da Saúde apresentou parecer favorável ao plano de estudos proposto pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para a volta de parte do público aos estádios do Brasil.

É importante ressaltar que a abertura, em um primeiro momento, deve ser para até 30% da capacidade dos estádios - podendo ser aumentado posteriormente - , conforme decisão do gestor local, que, dentre outros aspectos, levará em consideração a variação da curva epidemiológica, a taxa de ocupação de leitos clínicos e leitos de UTI e a capacidade de resposta da rede de atenção à saúde local e regional.

A abertura deverá ocorrer mediante protocolos que devem ser estabelecidos com o objetivo principal de zelar pela saúde física e mental, assim como o bem-estar de todos. As medidas de segurança serão determinadas localmente entre os times de futebol e a administração local, envolvendo os setores de segurança pública, saúde e outros necessários para sua implementação e fiscalização."

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